sábado, 23 de fevereiro de 2013

Passa as tuas mãos grandes de pele grossa pelo meu corpo e mostra-me o quanto me desejas, o quanto me queres… leio os teu pensamentos, atravesso o teu olhar e dás-me uma única descrição… desejo. 
Se o teu desejo é esse, apodera-te de mim e do meu corpo e faz dele, aquilo que cobiças. Apodera-te da minha alma, ainda presa a mim e expulsa-a, não a deixes intreferir nas tuas vontades. 
Porque as tuas vontades são as mesmas que as minhas.
Quero colar a tua pele à minha, entrelaçar corpos, possuír a tua alma, fazer-te suar e engranzar  as minhas unhas nas tuas costas para que percebas quanto prazer me dás.
Apertar  o teu corpo nú ao meu, trocar suor, trocar saliva, trocar pensamentos e perder as almas, deixemos o prazer falar, vamos deixá-lo agir. 
 
 

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Um Segundo

Espero pela oportunidade de te poder tocar, de te poder sentir e perceber que a tua pele "implica" com a minha, espero pela oportunidade de te poder falar e conseguir exprimir algo que eu sinta no momento.

Espero ter tempo suficiente para ter boas memórias contigo, e podê-las partilhar mais tarde quando nos voltarmos a encontrar, quem sabe, numa rua de Lisboa, na época de Natal, todos juntos em familia.

Porque havendo a oportunidade basta apenas 1 segundo para fazer tudo acontecer, era preciso haver um segundo. 

Espero pela oportunidade de ter esse segundo, e quem sabe, aproveitá-lo e conseguir tocar com a pontinha do meu dedo indicador na tua bochecha. Sorrir, abrir a mão e passá-la no teu rosto, puxar-te lenta e verdadeiramente para mim... e fazer a esperada conexção dos nossos lábios. 

Espero pela oportunidade de sorrir e por conseguinte, ver-te sorrir.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

"O QUE É O AMOR?"




Hoje apetece-me escrever sobre o amor, sem suposições nem contradições.
Vou ser directa, porque é disso que preciso.
Trabalho num jornal, não a fazer aquilo que gostaria mas a fazer algo que provavelmente não farei o resto da minha vida, e assim espero.  E foi nessa mesma redação, desse mesmo jornal que tive acesso a algo que me fez escrever hoje, sobre o amor.
A meio do meu trabalho diário, dei por mim a fixar o olhar na capa, cor de rosa, do suplemento de Domingo, (10 de Fevereiro de 2013), e sim, foi isso que despertou o meu lado mais sentimental. Aquele que está perdido à algum tempo.
E perguntam-se vocês… “o que tinha essa capa de tão extraordinária?”
Na verdade tinha algo escrito em letras maiúsculas, mas médias, “O QUE É O AMOR?”
E na verdade alguém me sabe dár uma explicação suficientemente credivel? Suficientemente completa do que é sentir isso?
Penso que na verdade ninguém será capaz de um dia de descrever esse sentimento tão dito “profundo”.
Eu não serei… Ou serei? Estou novamente a contrariar as minhas vontades.
Tenho algo a dizer, vou direita ao assunto, para que a minha opinião seja “ouvida”.
Amor é não só confiança, não só respeito, não só paixão, não só compaixão, não só amizade, não só atenção, não só mais um sentimento…
Pouco concreta. Amor é muito mais doque alguma vez alguém será capaz de descrever.
Seguimos então para o verbo Amar.
Eu amo
Tu amas
Ele ama
Nós amamos
Vós amais
Ele amam
Ama-se no presente… os outros tempos não fazem sentido. Não se deixa de amar alguém, quando se ama uma vez, ama-se sempre. Opinião minha claro.
Será por isso que nunca tive essa capacidade maravilhosa de amar?
Serei eu capaz de amar um dia?
Serei eu uma alma perdida, sem rumo, sem casa, sem capacidades emocionais para tal?
Ontem alguém me disse o seguinte: “tens uma óptima inteligência emocional.”
O que será que este ser humano quis dizer com esta afirmação?
E porque raio estou eu a fazer perguntas, se na verdade não terei resposta possível?
Cá vai…
O amor é acreditar ser possível ser feliz, é acreditar que a pessoa te irá completar com os seus defeitos e com as suas qualidades, é acreditar ser possível aceitar e respeitar qualidades e defeitos, manias e preconceitos, é saber o que fazer pelo outro num ou noutro momento mais dificil, é sentir-se renovado a cada toque, é apaixonar-se todos os dias, é lutarem os dois para que valha a pena ser feliz, é acreditar um no outro, confiar as suas almas a ambos, é sentir que cada momento é especial, e que o próximo será ainda melhor. Amor é ouvir uma música e os seus corações em simultaneo palpitarem, o ritmo cardiaco acompanhar a canção, e dançarem de mãos dadas, de olhos abraçados, sem lábios colados. Amar é sentir o corpo do outro junto do nosso e perceber que o encaixe é mais que perfeito, é sentir o toque a cada dia que passa e sentir saudades sempre que se separam, amor é… ser capaz de estarem longe e sentirem o aroma do amado, é ser capaz de sentir quando e como ele pensa em nós, e de que maneira pensa em nós. É conhecer corpo e alma… Amar é muito mais que isto. O amor não se descreve, não se escreve, o amor entranha-se na nossa pele, na nossa carne, na nossa mente e floresce.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Sofisma

A incerteza acompanha a mágoa e a insatisfação.

As respostas são sempre necessárias, eu cá não sou capaz de lidar com as dúvidas, elas remoem-me como se algo me estivesse a comer o corpo, por completo.

É um desespero tal que nada há a fazer do que procurar certezas, sejam elas boas ou más.

É como viver numa perfeita ilusão transformada numa realidade fria e crua. Nada mais importa se não essa procura interminável de algo incerto.

Serei eu concreta no que estou a escrever?

Será que me faço entender?

Talves não, mas nada poderei fazer, uma vez que todas as minhas ideias se sentem contraídas e reviradas.

Esta falta de certezas, deixa-me num estado lastimável, doente, fraca, irritada também.

Entretanto páro, e mudo de música, para encontrar uma saída para todas estas ideias trocadas e sem sentido algum. Como alguém e um carro perdidos num lugar desconhecido...Estão a ver a situação? Pronto, nada a ver comigo.

domingo, 2 de setembro de 2012

COR

Normalmente quando tanta coisa acontece ao mesmo tempo, temos a tendência de culpar aqueles que nos são mais próximos, aqueles de quem gostamos tanto e que nos fizeram tão felizes num passado de tanto tempo.
Com o passar do tempo deparamo-nos com uma realidade tão diferente, que a única alternativa é perdoar.
Com este tempo que passou, a única coisa que ficou foi a saudade e a recordação. E nem vale a pena númear os momentos bons, porque esses foram muitos, agora os momentos maus são poucos, mas como já referi, perdoados, mas como sou um ser como tantos outros, esquecer é dificil, por mais que tentemos.
E o que poderemos fazer quando alguém nos desilude?
Nada, temos que compreender, mas isso também é dificil, porque a mágoa perdura, mas já não dói. Foi substituida pela saudade.
Falamos em substituir momentos maus por saudade, porque os momentos bons, foram imensos e não podemos ser ingratos e querer que tudo seja bom. Em todas as histórias existem momentos bons e maus, não podemos exigir mais do que aquilo que nos é oferecido.
E por isso volto a falar de momentos bons, que são impossiveis de esquecer, porque foi um passado muito bom, de pessoas tão boas.
Não é por acaso que sou feita de ti e tu de mim, porque verde é cor e nós mesmo que sejamos do Benfica, seremos sempre verde, apenas porque é cor.
Foram bons aqueles anos, os seguintes não tão bons, porque faltou muita coisa, muitas pessoas, muitos sitio, muitos promenores. E serviu tudo para que abrisses os meus pequenos olhos castanhos e visse que há pessoas e há momentos que não se voltam a repetir, por mais que as nossas atitudes sejam as mesmas.
De qualquer das formas ficou a saudade, a melancolia, os sorrisos dos outros, as parvoíces e as caralhadas, o nabiçamobil e principalmente ficou o verde, verde escuro, mas continua verde, porque Ele é cor.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

MUNDO


Tudo existe no meu pensamento, tu existes e fazes de tudo para que te veja.
Não, tu não passas da minha imaginação.
Não passas do planeta maravilhoso e completamente perfeito.
Perfeito, digo eu, mas, mas como existe sempre o mas…
Tu planeta vais-me desiludir, sei que sim, a pouca água que carregas vai gelar, o teu sentimento vai gelar, e eu? Eu vou continuar a imaginar-te, eu vou continuar a ser quem sou e a sentir que existes e sempre exististes em mim.
Porque para mim neste momento és perfeito, és tu e mais ninguém, um planeta vivo, um planeta sólido, um ser, um ser maravilhoso e completo que se apaixona, que ama, que sofre, que chora, és a personificação do homem em sentimentos, sentes e fazes sentir, tocas e és tocado, és para mim a vida, em ti posso habitar e sentir-me em casa, e sentir-me feliz, em ti e em mais ninguém.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Só isto...


Sinto-te cada vez mais perto,
E por sentir isso…
Sinto-me cada vez mais incomodada, coisa que há tempos atrás seria uma dádiva dos céus,
Seria contigo ou sem ti, com outra pessoa.
E por me sentir tão acossada penso que poderá ser carência, entranhada em mim.
Por mais que tente pensar que é só carecimento,
Os gestos, as palavras, o toque e o beijo, dizem o contrário.
Mas mesmo assim continuo, sem parar, a castigar-me do que se passa ao redor de mim.
Sentindo-me desacostumada a sentir isto, um arrepio, um desconforto, sinto um estremecer sem fim quando te aproximas, sem ter explicação.
Tenho terror de me empesgar a ti… de me entranhar na tua pele, e depois não me conseguir libertar.
Com amor a mim, e inconscientemente eu repeli-te, não sendo justa, ou sendo, ficas-te estranho.
Sendo o Ato Falhado, “um sintoma, tal como o sonho: um conflito entre a intenção consciente do indivíduo e o seu inconsciente recalcado, substituindo-se a manifestação por outra que não controla.“
Eu não consegui controlar… beijei-te, sonhei-te, toquei-te, senti-te tão perto e deixei-me ficar tão longe.
Nada faz sentido aqui… é um conflito interior, impossível de controlar, tenho o meu “mundo ao contrário”.
Sem saber o que fazer, eu escrevo, linhas a fio, para me encontrar, talvez?
Pois é… não sei!
Não sei nada, ainda! É um querer e não querer desproporcional, é um não saber desconhecido, sem ponta onde se lhe pegue, perdi o fio à meada, tenho sono.
Desfaço-me por dentro só de pensar que ao me deitar naquela cama, vou sonhar contigo, sufoca-me só de pensar nessa probabilidade. Só porque ao sonhar, ou pensar a ti, me estou a pegar a ti, a nada.
Porque tu és tão incerto como o tempo, como a morte. E isso corroí-me, tantas e tantas vezes.
Deixa-me sem ar, ao imaginar que tudo isto é carência, que é mentira. Suposições minhas, palavras, pensamentos e sonhos meus. Corroí intensamente.
E sem saber porque continuo… talvez a dizer a mesma coisa, com palavras diferentes, mas tudo me parece tão divergente.
É um caminho sombrio, que me inala os olhos e não me permite ver a realidade. Isto porque o teu olhar é mais profundo que os oceanos, os teus lábios mais macios que a seda, as tuas mãos mais leves que o vento… é isto que me assusta.
Como te sinto agora que não estás comigo, isso assusta-me… como consigo sentir o teu cheiro, o teu beijo, o teu toque… de como me lembro de todas as palavras, como te leio o olhar!
Como é possível isto?
Quero sair daqui… Não… quero que isto saia de dentro de mim, de dentro da minha cabeça. Preciso focar-me noutras coisas!
Está difícil… só consigo escrever sobre ele!
MERDA!
Que se passa? Onde está a minha força?
Preciso de sentir o corpo dele no meu…
Preciso de sentir o seu toque, o seu beijo, novamente, intensamente!
MERDA!
ACABOU!
A brincadeira acabou… Nádia tens que te focar numa só coisa, e não é nele!
CHEGA!
MERDA!

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Sem Título

Saber ser é como saber estar
É querer e não poder
Amar e não querer
Fumar por fumar
E acariciar sem saber.
Aceitar o que não se quer
Porque desejar é isso mesmo
Deixar andar...
Deixar é opção
Mas a opção não é deixar
Mas sim resistir.
Eu resisto porque me amo
E amo ser doida
Porque doidice não é defeito é feitio
Ser sincera é segredo
Mas o segredo sou eu
Ser eu é personalidade!!

domingo, 17 de janeiro de 2010

AAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHH
QUE NOJOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!!

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

nada

Há quele tipo de problemas minimos que nos desapontam, que por mais que tentemos em não nos chatear ou preocupar, não resulta... assim acontece comigo, ando cansada, rabujenta, preocupada e acabo por não me conter e desatar aos berros com aquelas pessoas que me rodeiam e em quem eu confio.