segunda-feira, 16 de junho de 2008

De Nós!

Querias que te escrevesse. Mas como sabes, apesar de dizer que tenho o jeito, não gosto muito de escrever sobre gente. Não gosto de falar muito de sentimentos, talvez pelo medo da perda, talvez porque, sei que depois de palavras sentidas, o sentimento fica mais forte, e tenho sempre medo que tudo desvaneça como se nada alguma vez existisse…
Muito haveria por dizer se as palavras não me faltassem. Foi tão pouco tempo, para tantos momentos. Fora de dedicatórias, ou assinaturas em livros de turma, isto é apenas para te agradecer, a simples presença, os sorrisos ou as rabugices. Os momentos de gargalhadas infinitas, de risos mil perdidos sobre loucuras e momentos vividos até ao último segundo. Foi pouco, mas parece já tanto. Parece que passaram anos, parece, que te conheço tão bem quanto tu não imaginas. O medo de te perguntar se estás triste, porque sei que a resposta será sim, e depois? Que fazer? Que fazer quando não vir o teu sorriso? Quando o teu silêncio é como um buraco no meio do corpo, como se pudesse ver através dele.
As tardes perdidas no tempo de risos e piadas, musicas, asneiradas. Foram meses, ligeiramente passados sobre os dedos. Subimos, descemos, no estado de espírito. Mas sou capaz de quase não me recordar de qualquer momento triste teu. Sempre vestiste a roupa alegre, sinto que é das cores… Essas que te animam e escondem o teu estado de espírito tantas vezes escondido sobre a música que toca nos ouvidos, sobre a cabeça escondida sobre os joelhos.
Tão intensamente tu apenas…
Tão tu que jamais alguém será assim. Gente de mil feitios pode existir, podemos vir a descobrir, mas sabes aquelas tatuagens marcadas no coração com iniciais de especiais? A tua está lá. Poderiam haver duvidas? Eu duvido. Porque mora em cada fotografia um momento de cumplicidade. Mora em cada toque um desmaiado punhado de sorrisos guardados no bolso por não caberem mais no rosto. Iremos guardar num saquinho de magia, toda a nossa, que te parece?
E cores?
Somos nós…
E um dia, quando quiseres chorar, lembra-te da tua gargalhada, da tua alegria, porque essa, torna qualquer um, feliz. Se eu soubesse que os anjos também têm conversas perversas, e desejos carnais, e se eles dissessem numa frase tantas asneiras como nós. Poderia acreditar, que aqueles que a magia e arte mora na ponta dos dedos são anjos… Continuaremos… Aqui e ali. Feitas de pedaços de tecidos verdes. Porque verde é… Cor…


Obrigada a TI Sin por me teres escrito ( :
Adoro-te minha linda

1 comentário:

CátiaSofia disse...

Realmente o texto está mesmo espectacular...
Notasse que é mesmo à Sin!
BjZzzzz


"Sofi@"